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CRÍTICA | Tempestade Ácida (2023) – A Conexão em Tempos de Caos

Um thriller que retrata a luta de uma família diante de uma chuva ácida devastadora. Mesmo com tropeços, é importante para os tempos atuais.

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Poster do filme Tempestade Acida mostrando a família fugindo em meio a chuva

Tempestade Ácida, filme de 2023, dirigido por Just Philippot, é um thriller que aborda o desastre natural como o tema central para causar tensão no espectador. Considerando os tempos atuais, o filme reforça o impacto das mudanças climáticas e a luta pela sobrevivência diante do caos de um desastre natural.

Em Tempestade Ácida, a França enfrenta uma calamidade ambiental com chuvas ácidas devastadoras devido ao baixo pH da água. No meio desse desastre natural, temos uma família de pais divorciados que enfrentam seu próprio caos, composta por Selma (Patience Munchenbach), uma jovem de quinze anos, Michal (Guillaume Canet) e Élise (Laetitia Dosch). A família, unida até então pela filha, deve encontrar a força para se reunir e lutar contra a crise climática que ameaça suas vidas.

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O filme nos entrega boas atuações; ressalto, por exemplo, o papel interpretado por Guillaume Canet, que, nessa trama, está enfrentando inúmeros problemas pessoais que envolvem questões com a justiça, o relacionamento atual com sua namorada, que se encontra hospitalizada devido a um acidente de trabalho, sua relação com a filha adolescente, que não é fácil devido ao divórcio, e também a relação com sua ex-esposa. Suas expressões no filme deixam explícito o quão exausto ele está devido a toda a situação, além, claro, dos momentos de tensão em que ele explode com sua filha e ex-esposa.

Ainda destacando as atuações, menciono também o papel da atriz Patience Munchenbach, que dá vida à filha do casal divorciado. Indiscutivelmente, apesar de sua personagem ser exaustiva e o motivo para muitas coisas darem errado, ela cumpre perfeitamente o que está no roteiro, causando essa sensação de incômodo no espectador por meio de suas atitudes no filme.

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Guillaume Cane no papel de Michal e Patience Munchenbach no papel de Selma se abraçando

O tema abordado no filme é aflitivo, ainda mais quando sabemos que é algo que pode acontecer, especialmente considerando os tempos atuais, em que enfrentamos diversas calamidades devido às condições climáticas. No entanto, ao longo dos atos, o filme se desvia de sua proposta e perde a objetividade e a imersão proporcionadas no início. As decisões tomadas tiram o foco do desastre natural e o transformam em um drama familiar.

Apesar dos pontos a serem considerados, o filme é criativo e relevante para os tempos atuais, explorando o impacto das mudanças climáticas e a luta pela conexão familiar. Ele questiona até onde estamos dispostos a ir para ajudar o próximo em meio ao caos de um desastre natural. Para quem aprecia experiências imersivas e angustiantes, esta produção é uma boa opção.

O filme pode ser assistido na plataforma Adrenalina Pura.

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